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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Segurança nas motos


Capacete que quebrou no teste de impacto e foi reprovado
Principal item de segurança para os motociclistas, os capacetes são, muitas vezes, esquecidos pelos mesmos. Com isso, eles deixam de contar com uma peça que pode ser a diferença entre a vida e a morte na hora do acidente. Sabendo da importância do equipamento, o Inmetro criou uma série de normas técnicas visando a segurança do produto desde a fábrica. São elas que garantem a segurança que pode fazer toda a diferença nas ruas.
A qualidade é verificada por seis testes, que analisam diversos aspectos, como a resistência da viseira e as dimensões do capacete. De acordo com a chefe da divisão de fiscalização da qualidade do Inmetro, Márcia Rosa Franco, é importante que o consumidor sempre procure o selo do Inmetro na hora de comprar o produto.
Mesmo no caso de o capacete ser importado e muito caro, é preciso que ele tenha o selo
- Essa é a única segurança que o consumidor tem ao comprar um capacete, pois não há como identificar apenas visualmente a resitência do produto. Mesmo no caso de o capacete ser importado e muito caro, é preciso que ele tenha o selo - afirma Márcia.
A chefe da fiscalização explica que as avaliações são feitas nos capacetes enviados pelas próprias indústrias e importadoras. Porém, para manter os padrões de segurança, também são feitas fiscalizações nas lojas e distribuidores.
- Há pouco tempo, em São Paulo, fizemos uma apreensão porque uma importadora apresentou um produto para avaliação, que foi aprovado, mas depois começou a comercializar um que não atendia aos requisitos do Inmetro e não podia ter o selo.
Os testes de qualidade são realizados nos laboratórios do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro, sob a coordenação do gerente do laboratório de ensaios mecânicos do INT, Renan Soele.
O capacete coquinho não protege os campos vitais do motociclista
Antes de serem vendidos no país, todos os capacetes precisam passar pelos seguintes testes:
Dimensional: verifica se o capacete cobre todos os pontos vitais da cabeça. O famoso capacete "coquinho", por exemplo, não cobre esses pontos;
Cinta jugular: analisa o tamanho e a resistência da cinta que prende o capacete à cabeça;
Descalçamento: um gancho é preso ao capacete para ver se ele resiste a um puxão para cima. Nesse teste, o objetivo é ver se o capacete se solta no caso de um imacto;
Esmagamento: uma prensa exerce força lateral e frontal no capacete para ver se ele deforma. Dificilmente um capacete é reprovado nesse teste;
O gerente do laboratório de ensaios do INT, Renan Soele, controla o teste de impacto no capacete
Viseira: um peso pontiagudo é jogado em cima da viseira, testando a sua resistência;
Impacto: três capacetes são colocados em ambientes diferentes - um em uma estufa, a 50º, outro no freezer, a -20º, e mais um embaixo de um torneira, que simula a chuva. Depois, cada um vai para um imenso aparelho que testa o impacto do capacete com uma superfície rígida. Esse exame é o que mais reprova.
Segundo Soele, são esses testes que garantem a qualidade do capacete comprado pelo consumidor.

Fonte: Extra Online

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